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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A dura linguagem do amor

 



“Eu repreendo e disciplino a todos quanto amo” (Ap 3.19a)

Estas palavras foram dirigidas por Jesus a igreja de Laodicéia. Das sete igrejas do apocalipse, esta foi a única que não recebeu um elogio sequer. Nesta igreja não havia o que elogiar! Era uma igreja neutra (nem quente nem frio) no seu relacionamento com a sociedade. Ela não se posicionava contra nem a favor a ideologia religiosa do império Romano. Era uma igreja orgulhosa, autossuficiente, cheia de si e que nutria um conceito alto de mais a cerca de si mesma (Ap 3.17). O estilo de vida dessa igreja estava provocando náuseas no Senhor da igreja. Por causa do seu orgulho e sua autossuficiência, ela havia posicionado o seu Cristo do lado de fora (Ap 3.20).

Por amor à igreja, Jesus usou uma linguagem dura: ...estou a ponto de vomitar-te da minha boca (Ap 3.16c)... és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu (Ap 3.17b). Estas palavras de Jesus é o que chamamos aqui de “a dura linguagem do amor”. No capítulo 3 versículo 19 Jesus diz: “Eu repreendo e disciplino a todos quanto amo”. O que Jesus estava dizendo para aquela igreja era: eu estou sendo duro com vocês porque eu vos amo; quero que vocês melhorem, sejam restaurados buscando em mim a verdadeira riqueza, vestes santas para cobrir a nudez, e colírio para curar a cegueira espiritual.

Meus Amados, se Deus tem feito uso de uma “linguagem dura” para falar com a sua igreja, é porque Ele nos ama e quer nos ver bem e saudáveis diante D’Ele.

Amado, se Deus tem se dirigido a você de maneira dura, é porque Ele te ama se importa com você, tem um enorme interesse em preservar a sua vida irrepreensível e livre das contaminações do mundo.

A dura linguagem do amor de Deus é terapêutica; visa a nossa saúde espiritual. Portanto, “hoje se ouvires a sua voz, não endureçais o vosso coração...” (Hebreus 3.7b, 8a).




Pr. Paulo César Nunes do Nascimento